quarta-feira, 9 de outubro de 2013

Mapa aprovado pela PCR

Este foi o modelo que a Festa da Lavadeira conseguiu aprovar na PCR atendendo as exigências  da mobilidade. Não poderíamos ocupar nenhum outro espaço público.

terça-feira, 21 de maio de 2013

Documento da autorização PCR

Pátio da Igreja Nossa Senhora do Carmo com as duas estruturas

Em amarelo no mapa abaixo,  onde seria localizado o único palco da Festa da Lavadeira e na cor branca, a outra estrutura autorizada pela Prefeitura da Cidade do Recife para ocupar o mesmo espaço. A ordem era nos acomodar!

"Tratamento padrão FIFA da PCR com a nossa cultura"

Público no Pátio do Carmo

Foto: Jarbas Araújo

Apresentação do Afoxé Oxum Pandá

Foto: Jarbas Araújo

O caboclo rural da zona da mata norte


Fotos: Jarbas Araújo

O Boneco Malaquias e a periferia na Lavadeira

Foto: Maíra Gamarra

Os Caboclinhos e a tradição indígena

Foto: Jarbas Araújo


Foto: Roberta Guimarães

Os Papangus posando na Festa

Foto: Luísa Lobo

Tradição e brincadeiras na Festa da Lavadeira

Foto: Jarbas Araújo
 
Foto: Luísa Lobo

A velha guarda do coco na Festa da Lavadeira

Dona Glorinha do Coco, mestra do Coco Amaro Branco.
Foto: Roberta Guimarães

As crianças fazendo festa

Foto: Luísa Lobo

O sucesso do Cavalo Marinho fotografado



Cavalo Marinho Boi Pintado de Mestre Grimário na Festa da Lavadeira 2013
Fotos: Roberta Guimarães

Afoxé Alafin Oyó em cortejo

Criança no cortejo do Afoxé Alafin Oyó.
Foto: Roberta Guimarães

sábado, 27 de abril de 2013

PROGRAMAÇÃO 27ª FESTA DA LAVADEIRA - 2013



1 de maio - 10h as 22h - Bairro de São José - Recife - PE - BR

PALCO DO MAR
Pátio da Igreja N. S. do Carmo

10h - Combo X - passagem de som
11h - Urso Cangaçá de Água Fria
13h - Caboclinho Kapinawá
14h - Afoxé Povo de Odé
15h - Nacao do Maracatu Almirante do Forte
16h - Nação do Maracatu Leão da Campina
17h - Escola de Samba Preto Velho
18h - Afoxé Oxum Pandá
19h - Coco Bongar
20h - Mariana Carrizo
21h:00 - Combo X (encerramento)

PALCO DO RIO
(Pracinha do Diário) Praça da Independência

10h – Orquestra de Frevo e Clube de Bonecos Seu Malaquias
12h – Toadas de Pernambuco
13h – Pastoril do Véio Xaveco 14h – Coco de Umbigada
15h – Coco de Adiel Luna
16h – Samba de Véio de Petrolina
17h – Bojo da Macaíba
18h – Afoxé Omô Obadê
19h – Maracatu Encanto do Pina

PALCO DA TERRA
Avenida Nossa Senhora do Carmo

10h – Caboclinho Oxóssi Pena Branca
11h – Tribo Tapirapé
12h – Coco de Pontezinha
13h – Cavalo Marinho Boi Pintado
14h – Nação Maracahyba – PB
15h – Aurinha do Coco
16h – Coco Chinelo de Yayá
17h – Coco do Amaro Branco
18h – Afoxé Omin Sabá
19h – Afoxé Omô Nilê Ogunjá

CORTEJO DA LAVADEIRA
Avenida Dantas Barreto

13h - Nação Maracatu Raízes do Pai Adão
14h - Caboclinhos 7 Flexas
14h:30 - Maracatu Leão da Fronteira
15h - Escola de Samba Gigante do Samba
15h:30 - Clube Carnavalesco Mixto Elefante de Olinda
16h - Nação Maracatu Estrela Brilhante de Recife
16h:30 - Maracatu Leão Formoso de Tracunhaém
17h - Afoxé Ylé de Egbá
17h:30 - Maracatu Leão Vencedor de Carpina
18h - Nação Maracatu Porto Rico
19h - Afoxé Alafin Oyó

BRINCADEIRAS DE RUA
Carro de som 02 e 03 - 12h as 18h
Rua Duque de Caxias & Rua Estreita do Rosário

- Nação Maracahyba - PB
- Batuque Yá - AL
- Maracatu Baque Mulher
- Traga a Vasilha
- Bonecos Gigantes de Olinda
- Bonecos de Papangus Gigantes
- Ciranda do Mestre Ferreira
- Trio Pé de Serra Confraria do Forró
- Véio Abidoral
- Bojo da Macaíba

VISITE A FEIRA CULTURAL

segunda-feira, 25 de fevereiro de 2013

Protesto em Defesa do Bem Cultural da Cidade de Recife

NAÇÃO DO MARACATU PORTO RICO
FUND 07 DE SETEMBRO DE 1916
CNPJ 10.052.454/0001-60

Ao Sr. Prefeito Geraldo Júlio e a Sra. Secretária de Cultura Leda Alves (minha amiga de muitos Carnavais).

Venho por meio desta apresentar em forma de protesto em defesa do bem cultural da cidade de Recife. Há vários anos vem acontecendo um grande descaso com as agremiações que participam do concurso das Nações de Maracatu, no entanto os governantes não lembram que as Nações de Maracatu vivem na dependência desse concurso. Não na dependência financeira, pois o dinheiro não compensa nada disso sendo que vão se embora a saúde, o ego e toda a satisfação que a gente tem.

A comunidade do Pina aqui no Bode trabalha o ano todo em busca da realização desse trabalho na Nação Porto Rico. E para isso é exigido anos após anos diversos documentos. Fazemos o possível e o impossível. Vamos à busca do que temos e do que não temos para fazer com que o maracatu saia maravilhosamente lindo com 180 (cento e oitenta), batuqueiros e quase 500 (quinhentos figurantes), Não só para a comunidade do Pina, mas também para o público em geral que nos abraça todos os  anos.

Quando a gente chega à passarela, primeiramente, onde fazemos a concentração para vestir os figurinos e da Nação em geral, não há um banheiro químico si quer, não há uma iluminação adequada, segurança nenhuma, não temos uma ambulância. No meio da Dantas Barreto estamos à mercê da chuva, dos marginais, furtos ou até de uma tragédia como o tiroteio que aconteceu no mesmo local em 2011. Quando chegamos à passarela, o que encontramos? Encontramos um lugar onde seremos respeitados dignamente como carnavalescos? Não!

Entrando na passarela, o microfone não funciona, outro microfone chega e este também não funciona e ao mesmo tempo o locutor chamando a nação para entrar, mais como entrar sem microfone? Prova que eles não têm nenhuma comunicação entre eles. A Nação Porto Rico, com um trabalho de anos entra sem microfone, sem sonorização. Entra com a cara e a coragem no peito e o canto no gogó. Em frente à comissão julgadora, mandam outro microfone que também não funciona. Aí, eu pego o microfone do locutor, o quarto já, e este finalmente funciona. E as meninas do coral que deveriam vir cantando comigo desde o início? Vieram sem microfone também. Não tinha microfone para mim imagine pra elas. Quando elas chegaram à frente da comissão julgadora e começaram a cantar, o som chegava atrasado, ou seja, engenharia de som zero. O engenheiro que projetou aquele som pelo jeito não entende nem de som de boteco, quanto mais de uma passarela. Uma passarela onde, eu com 180 batuqueiros, fizemos o recuo e vi batuqueiro encostado na parede apertado. Que passarela é essa? Uma passarela onde os batuqueiros nem conseguiam tocar por causa do espaço nem me ouvirem. Será que o engenheiro que projetou aquela passarela tem consciência disso? O público não conseguia ouvir, os jurados também não. Os jurados estavam ali julgando o quê? Eles não conseguiam entender nada. Fora que o jurado chega às 18h00 para julgar até às 8 horas da manhã. Que jurado é esse? Quem são esses PHD’s que conseguem julgar diversas manifestações por 14 horas? Então fica difícil toda essa cobrança sem dar nenhuma estrutura para o nosso trabalho.

Talvez seja como o presidente do Olodum, João Jorge Rodrigues, colocou recentemente em uma entrevista: estão querendo levar nosso carnaval para os guetos e deixar na cidade somente os grandes carnavais que são feitos por grandes investidores. E o nosso? É isto que está parecendo, pois em uma passarela tão citada você não vê um camarim, um policiamento, um posto médico onde no mínimo qualquer criança ou idoso possa ser atendido. Será que nossas crianças não são gente? Não são humanas? Não tem alma? Estão nos tratando como os escravos eram tratados. E pela forma que estamos sendo tratado, Porto Rico fez o que fez e pediu para que seu desfile não contasse ponto. Pela Prefeitura não ter dado o subsídio mínimo. O mínimo de respeito e nem o mínimo sequer de responsabilidade sociocultural para com as agremiações. Por este constrangimento passou Porto Rico, o Encanto do Pina e as várias Nações que por ali desfilaram. Nenhuma teve coragem de falar e por isso eu falei! Este é um desabafo de algo que vem ocorrendo há anos. Mas este ano foi o fim da picada.

Pessoas idosas, crianças e todo o restante da comunidade merecem respeito. Estou falando de pessoas, imagine uma manifestação com mais de 200 anos? O que ela representa para o carnaval do Recife? Absolutamente nada? Pois se representasse não estaríamos jogados aos trancos e barrancos como os governantes vêm fazendo conosco todos os anos.

Recebemos 20, 30 e gastamos 45. Sem falar a saúde e a moral devastada. O carnaval é alegria e felicidade, mas que felicidade e alegria a gente tem? Nenhuma! Colocando numa balança e medindo tudo isso, vejo indo embora a minha saúde e a vida da minha Nação. Faço a seguinte pergunta: de que forma a Prefeitura vê isso? E, se vê, joga na mão de pessoas incompetentes, irresponsáveis, que nem o trânsito da rua que é a saída das agremiação pode fechar deixando nosso povo a mercê dos ônibus e caminhão que a qualquer momento pode acontecer um trajedia, depois fazem o seu relatório maquiado dizendo que tudo foi uma maravilha. Tudo uma mentira e é aí onde nosso povo tem que se questionar: o que vale a pena? Nada disso vale a pena. Vale a pena quando você faz um trabalho e é respeitado. Quando você é bem recebido, quando nos dão estrutura para você apresentar o seu carnaval. Para que trabalhar o ano inteiro e para quem? O que vale a pena? Saúde, dedicação e muito trabalho. Senhoras acima de 75 anos que mal podem andar e crianças de colo e de 2 a 3 anos não tem condições para essa falta de estrutura. Sinto que não vale mais a pena.

Eu não quero acreditar que a preocupação da Prefeitura seja o Marco Zero, a Praça do Arsenal e a Rua da Moeda. No dia em que a Prefeitura organizar um concurso em que haja estrutura e acima de tudo respeito, Porto Rico volta! Essa passarela, hoje, não é digna de receber a nossa Nação Porto Rico (não é digna de receber nenhuma agremiação). Eu e minha Nação não vamos viver a mercê da escravidão. Infelizmente este ano Porto Rico parou de competir! Só voltaremos quando a Prefeitura apresentar um projeto digno de respeito, pois até então não queremos brigas queremos trabalhar em parceria com essa nova administração o qual confio muito na pessoa da Senhora Leda Alves a qual tenho muito respeito.  Devemos uma satisfação ao público recifense, do Brasil e do mundo inteiro que nos acompanhou por todos esses anos.


Com muito respeito e apreço a toda essa Secretaria que foram trabalhos de três décadas com muita dedicação e carinho para com o carnaval do Recife.

Deixo-me a disposição para qualquer informação que precisar sem mais para o momento.  


ATT


Chacon Viana

Mestre e Tesoureiro


Elda Ivo Viana

Rainha Presidente



Recife, 12 Fevereiro de 2013


- Rua Eurico Vitrúvio nº483 - Pina-Recife-PE-Brasil

Fones: (81)33278037 / 860237528 / 97005786  Email:jshacon@hotmail.com

Visite nossa WWW.nacaoportorico.art.br.